domingo, 18 de novembro de 2012

Imagem de arrepiar consegue fotógrafo da Folha de São Paulo

Essa imagem foi feita pelo Daniel Marenco da Folhapress



A matéria postada junta dessa poesia jornalística está logo abaixo:


Labrador da PM é ameaçado de morte pelo tráfico por faro aguçado


Repórter: DIANA BRITO

Recordista em farejar armas e drogas em favelas cariocas, Boss ("chefe", em inglês), um labrador de cinco anos do Batalhão de Ações com Cães da PM, virou o inimigo nº 1 dos traficantes.

O cão é responsável por apreensões de uma metralhadora antiaérea calibre.30, capaz de derrubar aeronaves, um fuzil AK-47, pistolas, granadas e mais de meia tonelada de maconha, cocaína e crack, em favelas da zona norte.

A PM afirma que Boss foi ameaçado de morte por traficantes que ordenavam por rádio que se atirasse no cão, logo após a ocupação policial no Complexo de Manguinhos (zona norte), no último dia 14.

"A gente costuma entrar em todas as comunidades com radiotransmissores para pegar a frequência dos traficantes. Foi aí que a gente ouviu 'pega o marronzinho, pega o marronzinho'. Fizemos um perímetro maior de segurança dele para protegê-lo de um possível ataque", disse o tenente Daniel Resende Aguiar, que comanda as operações com cães em favelas.

Segundo ele, o procedimento é fazer a segurança do animal num perímetro de 360 graus. Ele diz que Boss passou a ser temido por desvendar esconderijos inusitados.

No domingo, o labrador localizou 300 kg de maconha numa parede falsa, dentro de uma casa vazia em Manguinhos. Ontem, achou dois sacos com a droga na beira de um valão e numa casa abandonada, na mesma comunidade.

Segundo Aguiar, é a primeira vez que o batalhão registra ameaças contra um cão. Ele diz que nunca nenhum animal morreu em combate. No total, a PM do Rio tem oito cães farejadores.


6 perguntas para o diretor de publicidade da Fiat


O Adnews conversou com o diretor de publicidade e marketing de relacionamento da Fiat, João Batista Ciaco após sua palestra no festival El Ojo 2012. Ciaco é responsável pelo planejamento estratégico e branding da marca, o desenvolvimento e implementação de estratégias e interatividade em redes sociais da internet, ações de marketing de relacionamento e implementação do projeto no Brasil CRM (Customer Relationship Management).

Você disse em sua palestra, no El Ojo, que costuma usar uma metáfora entre “comunicação 360” e “comunicação 365 dias”. Como é isso?

João Batista Ciaco  – Comunicação 360 é estar presente onde as pessoas estão, onde elas se relacionam. A brincadeira com a expressão 365 é estar próximo a elas “todos os dias” do ano, conhecer os seus anseios, suas atitudes. Ou seja, é um desafio ainda maior. Não há hoje como ficar preso a poucos modelos e mídias, pois as marcas precisam ampliar a sua presença no dia-dia das pessoas. Estar presente em todas as plataformas e possuir conteúdo são atitudes fundamentais e que precisam caminhar juntas para a criação de uma comunicação estratégica realmente inteligente e eficaz.

Com a fragmentação das mídias, o poder das redes sociais e a força do meio online, qual é a importância do marketing de relacionamento?
João Batista Ciaco – A palavra de ordem na comunicação da Fiat é o marketing de relacionamento, basta observar os trabalhos, ativações e caminhos que estamos trilhando nos últimos anos. Agora no mercado, de maneira geral, antes havia na comunicação praticamente um “monologo a dois”, onde primeiro um falava, em seguida o outro.... E não Havia necessariamente uma troca de valores, influências, informações e anseios. Mas agora estamos num outro momento, as pessoas tem uma voz ativa muito forte e são exigentes. Mas do que impactadas, elas precisam estar engajadas para iniciar um relacionamento realmente produtivo para ambas as partes.

Qual a importância do meio online para a Fiat?
João Batista Ciaco  – Total. Hoje é imprescindível estar presente nas mídias digitais. Não que se tenha que estar presente apenas nela, mas ela precisa, por seu alcance e poder, fazer parte do planejamento de comunicação estratégica das marcas. Entretanto, algo importante para se ressaltar, é que o sucesso da estratégia não depende apenas do meio, mas, sobretudo, de como é que se vai trabalhar a comunicação, seu conteúdo e direcionamento. É a proximidade com as pessoas e a sua capacidade de entendê-las e atender os seus anseios o que realmente fará a diferença no final de tudo.

Qual é a principal mensagem do trabalho de comunicação da Fiat como um todo?
João Batista Ciaco – Acho que a palavra que melhor define a empresa e o seu trabalho é realmente a acessibilidade. Podemos usar essa bandeira com propriedade. A Fiat foi a primeira montadora brasileira a trazer itens mais sofisticados para carros com preços acessíveis no Brasil. Esse ato de proporcionar essa experiência é algo de muito marcante nos produtos e consequentemente na construção de marca da Fiat. Essa palavra acessibilidade também pode ser traduzida para a ponte comunicacional que construímos com as pessoas ao longo dos anos. É importante não tratar as pessoas apenas como consumidores, mas sim como humanos comuns, com todos os seus medos, desejos, necessidades e anseios. Só assim a marca conseguirá alcançar o objetivo de realmente fazer parte da vida do consumidor.

Qual é o desafio de rejuvenescer uma marca como Uno, um produto consolidado e um dos veículos mais vendidos do País?
É preciso arriscar, ousar e se reinventar o tempo todo. A cada minuto que passa o mundo fica mais dinâmico e quem não se adapta ou se reinventa fica pelo caminho, não há nenhuma dúvida quanto a isso. A mudança foi realizada após um estudo muito intenso dos anseios do público. Todavia, o marketing e o trabalho de comunicação hoje não podem mais ficar presos naquele mundo de um target específico. Precisamos incluir mais gente no radar, pois o produto tem potencial para servir pessoas que tenham personalidades e necessidades distintas.

A Fiat criou uma agência dentro da empresa? Você acha que esse modelo pode virar uma tendência para grandes marcas?
Veja bem... Primeiro é preciso dizer que não podemos considerar a agência da Fiat como uma “agência home”. O que nós fizemos foi trazer as nossas agências parceiras Click Isobar e Leo Burnett para dentro da Fiat, pois precisávamos criar a sinergia necessária para compor uma comunicação estratégica inteligente, criativa e pertinente. Fizemos isso depois de descobrir que perdíamos 35% de nosso tempo administrando conflito de ideias entre as nossas agências. Uni-las foi primordial para otimizar e potencializar a nossa produção.

Presidente do Grupo Estado revela que fim do Jornal da Tarde é estudado há dois anos


"Tentamos de todos os modos revitalizar o Jornal da Tarde antes de tomar a decisão empresarial de encerrar as atividades". Em entrevista exclusiva ao Comunique-se, o Presidente do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, falou sobre o fim do impresso e as mudanças na marca Estadão.

Segundo o executivo, o processo de incorporação do JT pelo Estadão vem acontecendo desde 2010. "Sendo assim, os leitores do JT – que nos últimos anos se aproximaram do universo de leitores do Estadão – já podem perceber esta proximidade", explicou. 


Detalhe da última tualização em 30 Outubro 2012


Questionado quanto aos jornalistas que trabalham na publicação, Mesquita Neto afirmou que todos os esforços para manter o maior número de profissionais possíveis serão feitos. A ideia é que eles sejam realocados. 

Durante a tarde dessa segunda-feira, 29, diretores do Sindicato dos Jornalistas e profissionais do Grupo Estado conversaram sobre o futuro dos 44 colaboradores do jornal. As informações afirmam que, embora o impresso circule até quarta, 30, os funcionários vão manter vínculo com a empresa até o final de novembro. Neste período, novas reuniões serão feitas para negociar o contrato desses jornalistas.

O anúncio de que o diário será de fato encerrado foi divulgado na tarde dessa segunda, 29. Segundo o grupo, os investimentos serão centralizados na marca Estadão. “Hoje, o meio jornal é a segunda mídia mais importante para a publicidade, com o dobro de participação do terceiro colocado [internet]. Daí a estratégia de focar no Estadão, principal marca do Grupo, e de investir em uma plataforma digital mais robusta e avançada”, declarou Mesquita Neto, em comunicado enviado à imprensa.

Com as mudanças, o 'Jornal do Carro' será a nova marca dos 'Classificados de Autos' e passará a circular, a partir de 7 de novembro, encartado no Estadão. Novas seções serão criadas e, em 2013, o suplemento ganhará uma plataforma multimídia de alcance nacional.osa.

National Geographic lança série de reportagens sobre natureza brasileira



Com estreia marcada para o próximo 24 de novembro e intitulada "Brasil Secreto", a National Geographic cria série de reportagens para mostrar a natureza no Brasil. Os registros serão exibidos em três episódios semanais.

Série vai ser exibida em três capítulos
Para produzir a série, a equipe passou 37 semanas no Pantanal entre maio de 2011 e junho de 2012.A missão era capturar imagens dos comportamentos mais íntimos dos animais mais carismáticos do Pantanal, e o esforço resultou em flagrantes desconhecidos pela ciência.

Os programas mostram animais lutando para sobreviver na maior planície alagável do mundo, durante os períodos da seca e da cheia.

No terceiro episódio, os espectadores acompanharão um making of da aventura, com cenas curiosas que incluem todo o processo de produção e a dificuldade do trabalho de Palo Jr e Wahba para filmar animais selvagens em ambientes hostis ao ser humano.

O documentário assinado pelo roteirista sênior da BBC, Jeremy Evans, tem imagens capturadas em detalhes por Haroldo Palo Jr. e Lawrence Wahba, que também assina a direção geral com Lygia Barb.

Ayres Britto cria comissão para monitorar liberdade de imprensa



Em seu último dia de atuação à frente da presidência do CNJ, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, apresentou projeto que pretende monitorar processos que tratam da liberdade de imprensa. De acordo com o Estadão, a ideia é analisar temas como censura, segredo de Justiça e assuntos de interesse público.


Ao completar 70 anos, Ayres Britto se aposenta e deixa o cargo  
Chamado de Fórum Nacional do Poder Judiciário e Liberdade, o plano vai acompanhar todas as ações que estejam ligadas diretamente ao tema, identificar a atuação dos magistrados e ajudar com informações que possam orientar sentenças em todas as instâncias da Justiça. 

"As relações de imprensa são da mais elevada estatura constitucional pelo seu umbilical vínculo com a democracia. O Conselho Nacional de Justiça não podia deixar de se interessar pelo modo como tais relações são cotidianamente equacionadas pelo nosso poder Judiciário", disse Ayres ao Estadão.


O Fórum vai trabalhar a pauta em conjunto com a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e com escolas de magistratura dos tribunais. O grupo que fará parte do projeto é composto por membros do Conselho Nacional de Justiça - um deles terá cargo de presidente do fórum -, integrantes da OAB, da Associação Nacional de Jornais (ANJ), da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e dois magistrados (um da Justiça estadual e outro da federal) indicados pelo presidente do CNJ e aprovados pelo plenário.

sábado, 10 de novembro de 2012

Record envia comunicado para desmentir "boatos" sobre crise


Com a intenção de desmentir rumores sobre uma crise financeira, a Record enviou nesta sexta-feira, 9, um comunicado à imprensa reafirmando o interesse em investir em televisão aberta. A emissora nega que a recém anunciada “reformulação” do canal ‘Record News’, que acarretou a demissão de 40 profissionais, está relacionada com um possível momento difícil. Ainda nesta semana, o UOL denunciou um rombo de mais de R$200 milhões no orçamento da empresa.

Leia na íntegra:

O Grupo Record vem a público desmentir as insinuações e boatos sobre o programa de investimentos da emissora. As ilações são falsas e atribuídas a fontes que jamais são identificadas. O exercício, supostamente jornalístico, tenta relacionar a reestruturação da Record News e do R7 com o futuro da Record.


A sequência de publicações ignora que em 2012 a Record fez uma inédita e exclusiva cobertura dos Jogos Olímpicos de Londres, que marcou a história da televisão brasileira, e colocou em evidência os patrocinadores que acreditaram em nosso projeto. E ainda deixaram de informar que a Record deve fechar o ano com um crescimento de 15 % do faturamento publicitário, mais do que a média de todo o mercado.

Em respeito ao público e ao mercado publicitário, a empresa já definiu o seu cronograma em televisão aberta e gratuita para 2013:

A nova programação vai trazer a maior produção de teledramaturgia já realizada pela Record, “José, de Escravo a Governador”. Também já foram definidas a produção de uma macrosérie baseada no espetáculo teatral “Dona Xepa” e a primeira novela do autor Carlos Lombardi na Record;

Além disso, acabamos de adquirir o direito de produzir um dos maiores sucessos da televisão americana e europeia, o “Show Got Talent”;

As produções completam o pacote de novidades lançado nos últimos meses com o “Programa da Tarde”, “Fazenda de Verão”, a nova edição paulista do “Balanço Geral”, “Câmera em Ação”, a novela “Balacobaco” e a inédita temporada de “Ídolos Kids”;

A Record vai exibir, em dezembro, “Avatar” adquirido da Fox Filmes e uma das maiores bilheterias da história do cinema mundial;

E ainda em cinema renovamos o contrato com a Universal Filmes. Um pacote que inclui entre vários sucessos “Velozes e Furiosos 5”, gravado no Rio de Janeiro, e a produção nacional “Vips”.

No caso da Record News, depois de cinco anos, a emissora redirecionou a sua programação para ser estritamente noticiosa. Um formato que deve consolidar o canal com o maior número de telespectadores no segmento. O R7, em apenas três anos, está entre os quatro maiores portais de notícias, entretenimento, vídeos e serviços da internet brasileira.

Para restabelecer a verdade, a Record reafirma seu desejo de investir em televisão aberta e gratuita no Brasil. Um projeto sólido que vai seguir oferecendo uma alternativa de qualidade para o telespectador e oportunidades para o mercado publicitário.

A Record segue trabalhando para conquistar a preferência dos brasileiros com uma programação recheada de jornalismo, shows, realities, novelas, filmes, séries e seriados. E não pode permitir que boatos prejudiquem o direito do telespectador e do mercado publicitário de optar pela nossa programação. 

Presidente do Clube da Voz fala sobre locução publicitária


Em entrevista exclusiva ao Adnews, Fábio Cirello, presidente do Clube da Voz, revelou detalhes da profissão de locutor e afirmou, entre outras declarações, que o fato de amadores se oferecem para gravar por uma baixa quantia é algo maléfico para sua profissão. Cirello também comentou a saída de Bob Floriano da presidência do Clube.
"Campanhas exigem vozes marcantes"

Confira a entrevista completa abaixo:

1 – Por que a escolha de um bom locutor é importante para o anunciante? Além de uma bela voz, quais os diferenciais?
Não só um "bom" locutor, mas uma voz que crie identidade com a marca. Assim como a preocupação com as cores do logo, deveria haver uma preocupação com a "sonoridade" da marca. Assim como determinadas marcas musicais, a voz do locutor também identificaria o produto. Chega a ser estranho, num mercado com tantas mídias e extremamente competitivo, as empresas não possuírem uma identidade sonora. A bela voz não é a preocupação e sim a interpretação que se imprime. Claro que não pode ser uma voz esteticamente feia. Desafinada, sem brilho. Para cada marca ou situação da marca poderia usar-se um determinado tipo de voz, mas essa preocupação deixou de existir, assim como está menos presente o verdadeiro RTV em uma agência. Alguém que realmente entenda de som e imagem no comercial seja ele de rádio ou TV.

2 – Quais as campanhas mais marcantes com o uso da voz na publicidade?
Hoje, fica difícil falar de campanhas marcantes, mesmo porque, tem que existir um casamento entre ideia, filme, trilha sonora e voz e isso é cada vez mais uma coisa do passado.  Quem não se lembra das campanhas da Varig (locuções de Humberto Marçal), do comercial "Hitler" da Folha de São Paulo (locuções de Mario Lima e de Ferreira Martins), das campanhas da Hyiundai (locuções de Ferreira Martins), ou Mastercard "não tem preço" (locuções de Edinho Moreno).

3 – Quais dicas você daria para um estudante de publicidade que decida enveredar por este caminho?
Primeiro precisa ver se tem talento, depois é necessário ter estilo próprio, pra que sua voz seja identificada com facilidade.

4 – Por que Bob Floriano deixou a presidência do Clube da Voz?
Problemas pessoais, íntimos. Ele preferiu se afastar não só da presidência, mas da associação que, queira ou não, exige participação, envolvimento e às vezes é muito difícil conciliar projetos pessoais. Como vice, assumi, de acordo com os estatutos do Clube e estou vendo agora que era mais fácil ser vice. E trazemos mais projetos, como dinamizar conteúdo em nosso site, em nossa rádio web e disponibilizar o app Clube da Voz pra smartphones e tablets.

5 – Qual a diferença de um locutor do Clube da Voz e um de fora?
Garantia de procedimento e qualidade. O Clube da Voz é o único portal onde o locutor só entra se tiver mérito, se já for um verdadeiro profissional do mercado, com habilidade, experiência e procedimento ético garantido.

Pode ver que na hora H, as grandes campanhas exigem vozes marcantes. E os locutores do Clube da Voz são sempre chamados.

E assim foi na eleição pra prefeito: as vozes da campanha de Serra e Haddad são de locutores do Clube da Voz.

6 – Há uma predominância da voz masculina na publicidade. Por que isto acontece? A voz feminina não transmite o que o anunciante deseja?
É uma tradição que vem do rádio onde os locutores desde o inicio foram maioria porque as mulheres que trabalhavam fora de casa eram minoria.

Essa tradição está mudando muito rapidamente. Produtos ligados ao universo feminino (beleza, casa, filhos, estilo, compras, etc.) quase todos já são anunciados por vozes femininas. Hoje, também já é possível ouvi-las em campanhas de governo e bancos.

7 - Como os locutores publicitários estão se adaptando aos anúncios na web?
O anúncio na web tem uma audiência simultânea pequena se compararmos com TV e rádio. Isso acaba provocando uma adaptação nos cachês pra essa mídia.

8 - Como é a relação locutor vs. agência? Explique, por favor.
O locutor relaciona-se mais com a produtora de som do que com a agência, porque faz tempo que as agências delegaram, e isso contribuiu muito pra banalização das locuções comerciais de TV e rádio. São raras as exceções de locutores se relacionarem com agência.

É difícil algum RTV aparecer pra acompanhar a gravação. E também porque isso não acontece, frequentemente os estúdios solicitam a gravação a locutores que gravam em home estúdio, sem nenhum acompanhamento da agência ou do próprio estúdio de som.

9 - Existe algo que não abordamos que você gostaria de ressaltar?
Sim. O descrédito da profissão através da internet, com milhares de pessoas que acham que possuem uma voz boa e se oferecem pra gravar por cinquenta reais. É preciso normalizar a profissão de locutor comercial. Ou então, fazer valer o registro profissional (DRT) de radialista (locutor é uma profissão regulamentada).

O departamento comercial da maioria das emissoras de rádio produz comerciais toscos com locutores de plantão, pagando-lhes valores simbólicos ou inclusos no próprio salário… O resultado é um intervalo comercial insuportável, com textos óbvios, sem criatividade, sem trilha e sem acabamento. Em algumas rádios, há intervalos inteiros com a mesma voz. A audiência cai, pode ter certeza.

Por Leonardo Araujo